domingo, 17 de novembro de 2013

Resumo - VIII Festival Se Rasgum - Belém (PA) - 2013

Desenvolvimento é um processo dinâmico de melhoria, que implica uma mudança, uma evolução, um crescimento e avanço, assim nos ensina o dicionário. E a palavra resume muito bem a 8ª edição do Festival Se Rasgum em Belém, no Estado do Pará. A cada ano o festival se desenvolve mais e vai mudando a proposta para chegar a um nível que consiga conciliar boas atrações, conforto do público, viabilidade do negócio e inovação musical. E a versão de 2013 teve muito de tudo isso.

A programação ficou mais ampla, se estendendo por cinco dias em três locais distintos, sendo um dos dias de graça. Isso permite ao público escolher melhor as atrações que quer assistir e atrai outra parcela diária que não está acostumada (ou não aguenta) uma maratona de 3 dias. Os shows iniciaram mais tarde, às 21:00hs ao invés das 18:00hs, o que contribui para que quem venha de fora usufrua a cidade de uma maneira melhor, tornando a experiência mais ampla. E nada de apresentação acabando de manhã, facilitando a recuperação e fazendo do show algo a ser apreciado sem tanto cansaço.

Enxergo a 8ª edição como uma evolução, um desenvolvimento, uma insistência profunda da produção em continuar diversificando as atrações e unindo o antigo com o novo, o inusitado. O espaço da maioria dos dias continua um acerto (e a presença de público confirma isso), a limpeza é algo a salientar e os atrasos foram muito poucos nesta edição se comparamos com as passadas que tiveram show varando a manhã do dia seguinte. Isso é extremamente benéfico a todos.

E mesmo faltando ao segundo e ao último dia do Festival Se Rasgum desse ano e perdendo atrações que queria assistir como Coletivo Radio Cipó, Manoel Cordeiro e Os Desumanos e Lucas Santtana, coloco abaixo um Top 10 entre os shows que assisti (em ordem de preferência):

1 – Tom Zé
2 – Tulipa Ruiz
3 – Jards Macalé
4 – Astronauta Pinguim
5 – Los Peyotes
6 – Bárbara Eugênia
7 – Projeto Secreto Macacos
8 – Madame Saatan
9 – Pélico
10 – The Baudelaires

Vida longa ao Festival. Que essa “cuíra” por fazer sempre algo novo não se acabe.


Mais sobre os outros dias, você acompanha nas postagens abaixo.


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